segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Software no Brasil

Lendo uma parte da entrevista com  presidente da SERPRO ( Serviço Federal de Processamento de Dados), que se chama Marcos Mazoni, pôde-se perceber as tentativas de implementar o software livre em empresas e conjuntos ligados ao governo. Ao contrário do software privado, o livre é trabalhado para ser compartilhado, não cobrando para o uso e tendo, assim, a oportunidade de ser aprimorado cada vez mais pelos hacker e aqueles que desejam contribuir e colaborar com algo para o acesso cada vez mais progressivo das pessoas à programas que visem  facilitamento de pesquisas bem direcionadas, estudos orientados. Uma fala que me chamou a atenção foi a do entrevistado, e esta afirmação está condizente com o ideal daqueles que ajudam na elaboração de algum software livre: "Nossa estratégia não é obrigar a migração, mas dar condições para a migração tranquila". O que isso quer dizer? Isso é muito mais do que um: "Para nós, tanto faz, tanto fez, se quiserem adotar outro sistema operacional, não nos atinge". Isto dito pode querer dizer que não é intuito daqueles que lidam com tal sistema forçar a mudança daqueles que usam algum que seja controlado por empresas que estão ávidas por lucros. O trabalho, segundo Marcos, é essencialmente o de facilitar as operações realizadas por cada empregado, estudante, cidadão. Se for escolhido o software livre, estão prontos a servir para que o trabalho tenha sucesso. Importante é refletir em nossos atos sobre isso. Existem coisas na vida que sabemos que são maravilhosas para algumas pessoas, e desejamos em nosso íntimo que aquela pessoa tivesse contato com aquilo. Agora eu pergunto: por causa disso seremos autoritários e violentos determinando que tal pessoa siga aquilo? Antes devemos ter a paciência e humildade de esperar que parta a escolha da própria pessoa.





Link para o acesso à entrevista: http://www.arede.inf.br/inclusao/edicao-no45-marco2009/1846-entrevista-marcos-mazoni-um-novo-mercado-livre-de-trabalho




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